O comerciante Adriano Sidney dos Reis, morador do bairro Cristais, publicou um vídeo onde expôs meandros do Partido Social Democrata Brasileiro (PSDB) em Nova Lima. Nele, Adriano não apenas oficializou sua pré-candidatura a vereador em 2024 pela sigla, mas também abordou questões internas e controversas do partido, que está federado à sigla do atual prefeito, João Marcelo Dieguez, do Cidadania
Em conversa com o colunista político do Jornal Minas, Thiago Carvalho, Adriano esclareceu pontos sobre os bastidores da Federação PSDB. Segundo ele, suas iniciativas de fiscalização têm gerado desconforto entre membros do partido, pois mostra práticas como rachadinhas, cargos com salários desproporcionais e contratos licitatórios suspeitos de superfaturamento em Nova Lima. Adriano alega que essas ações fiscalizatórias estão ameaçando sua aprovação na convenção devido à influência de Fabricio Perdigão, presidente do PSDB e chefe de gabinete do vereador Anisinho, atualmente filiado ao Cidadania.
O pré-candidato afirma que Perdigão está agindo para proteger essas irregularidades, destacando que foi removido arbitrariamente da comissão do PSDB, enquanto membros da mesma comissão estão em outro partido. Uma verificação feita pela reportagem do Jornal Minas no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta terça-feira, 14 de março, mostra Guilherme Vitor, assessor da Câmara de Nova Lima e ligado politicamente a Anisinho, aparece como Tesoureiro do PSDB e Presidente do Partido Social Brasileiro (PSB), corroborando as denúncias de irregularidades na federação PSDB-Cidadania feitas por Adriano Sidney à reportagem.
Veja as documentações:
Comissão PSDB Nova Lima Comissão PSB Nova Lima
“João Marcelo precisa ser mais criterioso com as pessoas que o rodeiam. Toda Nova Lima já está ciente das investigações do Ministério Público e da Polícia Civil sobre a gestão do vereador Anisinho enquanto péssimo presidente da Câmara. Ao aceitá-lo em seu partido e permitir que esse tipo de desorganização ocorra nos bastidores partidários, além da perseguição a um pré-candidato com 400 votos como Adriano, Dieguez corre o risco de comprometer sua própria eleição”, avalia Thiago Carvalho, colunista político.
Por Jorge Marques Foto: Redes Sociais